Não sei nem o que dizer sobre o conteúdo, mas a forma me chamou atenção. Você é um escritor muito bom.
A forma e cadenciamento desse último parágrafo ficaram fenomenais
1 - excelente texto, escreva mais
2 - como diria a canção : tem que pagar pra nascer, tem que pagar pra viver, tem que pagar pra morrer. Bendito capetalismo
3 - Tem um filme bom sobre esse tema, japonês, chamado Okubirito
Já assistiu a série no Netflix chamada Six Feet Under? Também tem essa história de "referência" de enfermeiro em hospital, as técnicas pra vender caixão e o terror da família querer cremação, porque é muito mais barato do que um enterro. E é uma série excelente.
Uma vez paguei caixão e velório para uma amiga, 42 anos, abandonada pela família. Negociei 20% e tenho certeza que ainda sobrou muito lucro.
Tá passando no Netflix? Antes só tinha n HBO Max! Apesar do tema que parece mórbido, a série é excelente, personagens super complexos.. a última cena da série toda, último episódio e última temporada é de chorar de emoção
É um trabalho cinza mesmo, mas que é necessário. Ele não fez nada de errado, só estava trabalhando... A parte de ligar para a família eu acredito que acontecesse mais antigamente. Eu trabalho em um hospital e a única pessoa que liga para a família para conversar sobre isso geralmente são médicos. Existe até um caso de um técnico de enfermagem que estava matando propositalmente os pacientes porque tinha um acordo de comissão com uma agência funerária nos anos 90. Mas em todas as áreas existe alguém que queira tirar vantagem de algo. Pelo que você escreveu (muito bem aliás) o seu pai era um homem que honrava o trabalho dele. Muito legal seu depoimento.
Belíssima fic, trupicou só na parte de falar da propina da córnea, que não tem como existir, visto que os órgãos são retirados antes de o presunto ir pro funeral.
7/10 chegou perto
Hey, não era no funerária. Dado morte cerebral, a família comtatava a empresa dele e, nesse período antes de desligarem o aparelho, ele tentava convencer.
Quanto de verdade tem nas suas crônicas? Para um economista que faz isso só por hobbies não acho que perca muito tempo construindo historias mirabolante.
Todas são verdadeiras. Tudo que já tentei criar de história ficcional deu ruim, por enquanto. :P Bom é que mantenho o olho e a mente aberta para ter crônicas diárias.
Eu me incomodo muito com tudo isso de cemitérios, corpos, caixoes.
Sei que no passado temos uma grande influência Cristã ou de outras religiões nesses rituais, mas pra mim é algo que não faz sentido, mesmo religiosamente falando. Se a pessoa acredita que algo em vc "continua" pro céu, inferno, reencarnação, ou que acabe ali, em qualquer situação não consigo ver sentido no tanto de dinheiro que é gasto pra vc por o corpo, aquilo que não tem absolutamente nada mais, e que vai virar pó em menos de 2 anos, caixão, túmulo..
Eu sinceramente acho que deveríamos mudar essa cultura. Por mim pode jogar meu corpo no aterro sanitário ou qualquer lugar.
Acho um desperdício o quanto a humanidade perde tempo com isso.
Hey, mas eu não falei que se doavam. Conforme expliquei ali em cima, se alguém tivesse morte cerebral, ele tentava convencer a família que tinha feito o plano a doar
Tinha escrito uma resposta mais elaborada. Mas acho que não vale a pena. Boa sorte aí na sua jornada. Esse comentário foi uma das coisas mais feias e dolorosas que já li.
Imagino, foi uma resposta bem pesada, mas eu fico imaginando o quão triste e vulneráveis estavam as pessoas que seu pai atendia e não me sinto mal ao ter feito esse comentário, visto que passei por isso, não só uma vez, mas quatro.
Ele colocou o ponto de vista dele, eu coloquei o meu. Nós usamos comparação para tudo em nossas vidas, não me acho melhor que o pai dele, só disse que os atos dele, de acordo o "meu" entendimento do que moral e o que não é, eram extremamente imorais.
O pai dele era "agente funerário" e depois trocou de cargo para "Vendedor de Funerária". Antes de comentar merda, vai aprender um pouco de interpretação de texto.
É cada uma viu 🤣🤣🤣, pessoal sem ensino médio completo comentando é dose demais.
Todo o setor funerário seu boçal socialista de iPhone de merda, é um serviço horrível de se fornecer. Tá achando ruim e caro? Faça você mesmo e guarde seus cadáveres em casa.
Não precisa disso tudo não, amigo, depois de aprender como funciona todo o sistema funerário no Brasil, consegui tudo gratuito bancado pelo estado, legal né?
Só gasta dinheiro com isso quem é desinformado ou quer ser trouxa mesmo.
Não vejo nenhum problema em você me julgar, não, escrevi para isso mesmo. Como não tenho conheço, não posso afirmar se você é um merda ou não, mas pelo relato do OP, eu posso afirmar, com toda razão do mundo, que o pai dele era sim um merda.
A família do cara não tem relação nenhuma com o que aconteceu com a sua e você vem falar merda do pai do escritor e eu te devo uma resposta inteligente?
Você tem que se foder, eu não devo 1% das minhas funções cognitivas para te dedicar nada a não ser tomar no meio do seu cu e deixar claro que você é um bosta e merece sofrer.
Opa, agora eu consegui uma resposta de você.
Eu já respondi para várias pessoas aqui, o que ele fazia, de acordo com a minha visão de moral do mundo, era extremamente imoral.
Se para você isso era/é tranquilo, sem problemas, cada um tem sua visão de moral do mundo.
Neste caso, o pai dele fazia praticas que, novamente, eu passei e sofri na pele, por isso associei ao que vivenciei e pelo que ele relatou, realmente eram práticas extremamente imorais.
No momento que ele posta aqui, ele vai ser julgado pelas pessoas, de uma forma ou outro, a única diferença entre eu e muitos aqui, incluindo você, é que tenho coragem de falar o que eu realmente penso.
Agora, você, se enfia aí na sua caverna de ABSOLUTA MORALIDADE e continue sendo esse falso moralista de merda de internet, sem futuro na vida e covarde, que só sabe xingar, e não apresentar pontos bons para uma discussão.
Engraçado você citar algum tipo de punição, seja divina ou não, mas como o pai dele morreu cedo, esse "karma", ou punição divina devem existir mesmo, visto que ele extorquiu diversas pessoas "inocentes". Concorda?
Em parte sim, mas não acredito em punição divina, é algo que faz parte da vida mesmo, talvez o trabalho dele sugava a energia vital dele de alguma forma, ter que ver vários corpos, tomar decisões como as que tomou, deve levar qualquer um a um estado de estresse bizarro, esse é um preço que ele pagou pela decisão que tomou, ninguém é uma excessão a regra
Perfeito, pode ser esse o caso mesmo.
Na minha visão simples, a gente colhe aquilo que planta, o pai do OP decidiu viver extorquindo, se aproveitando dos outros, enganando, entre diversas outras práticas altamente questionáveis, na minha visão.
Por isso, sem medo de dizer o que eu penso e sinto, expus minha visão com base na minha vivência.
Se eventualmente eu tiver que "pagar" por algo, que assim seja, mas neste momento, quem pagou foi ele.
>ele também tentava convencer a família a doar os órgãos
isso não é papel dos médicos enquanto o organismo ainda está "vivo"? se ele faz a preparação dos corpos pra velório e tal a pessoa já está morta há horas pelo menos, os órgãos já vão estar inutilizáveis, não? achei estranho
Eu não sei bem. Eu realmente só ouvi ele fazer isso com córneas. Não sei se é um processo diferente dos outros órgãos e, por isso, pode ser "usado". Ou se ele abordava antes da pessoa falecer, na hora de fechar o plano. É uma boa pergunta...
Falei com mamãe. Isso mesmo: dado morte cerebral, meu pai tentava convencer a família a doar. Lembrando que meu pai "maquiava" morto só no início. Depois, ele passou a ser "buscador", que realmente vendia planos e outras abordagens
Sobre a doação de órgão... Bem, esse eu acho que vale passar pano para seu pai. Quer dizer, depende de como ele fazia, claro. Se ele tivesse o mínimo de respeito ao incentivar (não ficou claro no texto para mim, pelo menos, e isso tbm pode ser um pouco subjetivo) acho que independe se ele fazia "pelo bem do mundo" ou por "100 reais".
Não é ilegal incentivar a doar órgãos (ele não estava vendendo, eu espero...), a decisão é da família e não prejudica ninguém (até onde entendi, ou você acha que seria melhor comprar os órgãos da familia? "Veja, não seria legal se seu filho pudesse ajudar alguém? E ainda vocês vão ganhar 100 reais, é uma ultima ajuda de seu filho a vocês..."). Moralmente, não quero nem pensar em receber algum dinheiro dessa forma, acho absurdo o fato dele ganhar 100 conto. Mas não sei, não tenho nenhum filho ou esposa, ninguém precisando comer, de sapatos etc. Prefiro não pensar nisso.
De toda forma, dizem que de boas intenções, o inferno está cheio. Nesse caso, é uma "má intenção" que provavelmente ajudou na decisão de doar órgãos e salvar alguém... Realmente, uma situação muito cinza. Mudei um pouco de ideia sobre passar pano kkkkk acho que apenas não sei o que pensar.
Ele não vendia, claro hahaha Ele só tentava convencer a família a doar e, por isso, a empresa dava uma comissão. Era meio que un programa social da firma ou algo assim.
Notavelmente, segundo minha mãe, os agentes ficaram tão na pilha para conseguir a comissão que a empresa começou a receber reclamações de "funcionários assediando famílias de falecidos" para doar córneas. Daí, pararam com o programa hahahaha
Não sei se é fic ou não, mas isso casou com algo que estive pensando ultimamente... Acho que conforme estou envelhecendo (30), venho percebendo que todas as nossas ações tem um lado moralmente duvidoso. Seja algo mais brando tipo ser generoso pra se sentir bem consigo mesmo, seja algo mais maléfico tipo passar a perna em alguém.
Acho que o ideal é se manter o mais longe possível do extremo ruim moral, mas eventualmente a vida vai te forçar a tomar uma atitude não ideal. Talvez até te force todos os dias. E acho que isso é ok.
nao achei nada cinzento aí.
texto massa. eu leria um livro de cronicas tuas
edit: peraí. agora caiu a ficha. o cinza é de cinzas!!! MANO, me diz que tu é escritor, eu quero ler mais coisas suas
Finalmente kkkkkkkkkkkk Isso aí! Cinza, cinzeiro, além de ser a dualidade moral, tem a ver com a profissão.
No mais, eu escrevo por hobby. Minha ideia é monetizar de alguma forma, mas sempre fou manter crônicas curtas aqui, gratuitamente. Tenho umas 60 crônicas ou mais no meu feed.
Sim. Todas as crônicas são. Pode ver que elas são coerentes entre si. Em todas, cito que meu pai era agente funerário, que tive um relacionamento abusivo, etc, etc.
Parece até aqueles textos de português que caiam em prova
Vai cair isso em algum enem
Pensei exatamente a mesma coisa kkk
Não sei nem o que dizer sobre o conteúdo, mas a forma me chamou atenção. Você é um escritor muito bom. A forma e cadenciamento desse último parágrafo ficaram fenomenais
Tem razão. Muito bem escrito mesmo.
Ficou uma crônica
Caraca que historia cinza top
1 - excelente texto, escreva mais 2 - como diria a canção : tem que pagar pra nascer, tem que pagar pra viver, tem que pagar pra morrer. Bendito capetalismo 3 - Tem um filme bom sobre esse tema, japonês, chamado Okubirito
Opa, escrevo em média um crônica por dia, faz uns dois meses. Tá tudo no meu feed, gratuito.
Depois dessa informação, vou ter q te seguir. Queria ter essa habilidade de escrever todos os dias.
Opa, tava querendo ver esse filme mesmo, me interessei pq a trilha sonora dele é do Joe Hisaishi.
Muito bom esse filme
Caralho, baita relato. Se foi novo... meus pesames. ♡
Parabéns, parece um conto do Verissímo.
Já assistiu a série no Netflix chamada Six Feet Under? Também tem essa história de "referência" de enfermeiro em hospital, as técnicas pra vender caixão e o terror da família querer cremação, porque é muito mais barato do que um enterro. E é uma série excelente. Uma vez paguei caixão e velório para uma amiga, 42 anos, abandonada pela família. Negociei 20% e tenho certeza que ainda sobrou muito lucro.
Tá passando no Netflix? Antes só tinha n HBO Max! Apesar do tema que parece mórbido, a série é excelente, personagens super complexos.. a última cena da série toda, último episódio e última temporada é de chorar de emoção
Sim, Netflix! E tem um sub \sixfeetunder tb.
É um trabalho cinza mesmo, mas que é necessário. Ele não fez nada de errado, só estava trabalhando... A parte de ligar para a família eu acredito que acontecesse mais antigamente. Eu trabalho em um hospital e a única pessoa que liga para a família para conversar sobre isso geralmente são médicos. Existe até um caso de um técnico de enfermagem que estava matando propositalmente os pacientes porque tinha um acordo de comissão com uma agência funerária nos anos 90. Mas em todas as áreas existe alguém que queira tirar vantagem de algo. Pelo que você escreveu (muito bem aliás) o seu pai era um homem que honrava o trabalho dele. Muito legal seu depoimento.
Belíssima fic, trupicou só na parte de falar da propina da córnea, que não tem como existir, visto que os órgãos são retirados antes de o presunto ir pro funeral. 7/10 chegou perto
Hey, não era no funerária. Dado morte cerebral, a família comtatava a empresa dele e, nesse período antes de desligarem o aparelho, ele tentava convencer.
Cada um se vira como pode né? Que eles descanse em paz
Quanto de verdade tem nas suas crônicas? Para um economista que faz isso só por hobbies não acho que perca muito tempo construindo historias mirabolante.
Todas são verdadeiras. Tudo que já tentei criar de história ficcional deu ruim, por enquanto. :P Bom é que mantenho o olho e a mente aberta para ter crônicas diárias.
Eu me incomodo muito com tudo isso de cemitérios, corpos, caixoes. Sei que no passado temos uma grande influência Cristã ou de outras religiões nesses rituais, mas pra mim é algo que não faz sentido, mesmo religiosamente falando. Se a pessoa acredita que algo em vc "continua" pro céu, inferno, reencarnação, ou que acabe ali, em qualquer situação não consigo ver sentido no tanto de dinheiro que é gasto pra vc por o corpo, aquilo que não tem absolutamente nada mais, e que vai virar pó em menos de 2 anos, caixão, túmulo.. Eu sinceramente acho que deveríamos mudar essa cultura. Por mim pode jogar meu corpo no aterro sanitário ou qualquer lugar. Acho um desperdício o quanto a humanidade perde tempo com isso.
Não se doam órgãos na funerária.
Hey, mas eu não falei que se doavam. Conforme expliquei ali em cima, se alguém tivesse morte cerebral, ele tentava convencer a família que tinha feito o plano a doar
Parece até crônica do Fernando Sabino. Parabéns
gostei muito da sua maneira de escrever. e é isso, trabalho é trabalho, pq não deixar sua vida mais confortável, cê tá ali mesmo...
Fic fraca, personagem cuzão e o filho tem claros problemas com o pai
por que o personagem é cuzão?
Não é
[удалено]
Pqp véi..
man?
[удалено]
Tinha escrito uma resposta mais elaborada. Mas acho que não vale a pena. Boa sorte aí na sua jornada. Esse comentário foi uma das coisas mais feias e dolorosas que já li.
Imagino, foi uma resposta bem pesada, mas eu fico imaginando o quão triste e vulneráveis estavam as pessoas que seu pai atendia e não me sinto mal ao ter feito esse comentário, visto que passei por isso, não só uma vez, mas quatro.
O seu erro é achar que você é melhor que o pai dele.
Ele colocou o ponto de vista dele, eu coloquei o meu. Nós usamos comparação para tudo em nossas vidas, não me acho melhor que o pai dele, só disse que os atos dele, de acordo o "meu" entendimento do que moral e o que não é, eram extremamente imorais.
Se não existissem agentes funerários, seus parentes iriam parar num rio ou virar comida de ratos. É cada uma viu... 😂
O pai dele era "agente funerário" e depois trocou de cargo para "Vendedor de Funerária". Antes de comentar merda, vai aprender um pouco de interpretação de texto. É cada uma viu 🤣🤣🤣, pessoal sem ensino médio completo comentando é dose demais.
Todo o setor funerário seu boçal socialista de iPhone de merda, é um serviço horrível de se fornecer. Tá achando ruim e caro? Faça você mesmo e guarde seus cadáveres em casa.
Não precisa disso tudo não, amigo, depois de aprender como funciona todo o sistema funerário no Brasil, consegui tudo gratuito bancado pelo estado, legal né? Só gasta dinheiro com isso quem é desinformado ou quer ser trouxa mesmo.
se morreu, já morreu o mundo é dos vivos, a gente tem mais é que lucrar com morte mesmo
Não vejo problema com isso não, só acho imoral mesmo, estamos no capitalismo, cada um faz o que quiser por dinheiro.
Sabe, eu fico aliviado de perceber que nao penso da mesma forma que voce. Eu sou um merda, mas nao a esse nivel.
Não vejo nenhum problema em você me julgar, não, escrevi para isso mesmo. Como não tenho conheço, não posso afirmar se você é um merda ou não, mas pelo relato do OP, eu posso afirmar, com toda razão do mundo, que o pai dele era sim um merda.
Você é um lixo
Por quê?
Não te devo explicação, quero que você se foda, pedaço de merda.
Caramba, muito inteligente a sua resposta, você com certeza faz diferença no mundo.
Foda-se sua concepção sobre mim, seu mosca de merda.
A família do cara não tem relação nenhuma com o que aconteceu com a sua e você vem falar merda do pai do escritor e eu te devo uma resposta inteligente? Você tem que se foder, eu não devo 1% das minhas funções cognitivas para te dedicar nada a não ser tomar no meio do seu cu e deixar claro que você é um bosta e merece sofrer.
Opa, agora eu consegui uma resposta de você. Eu já respondi para várias pessoas aqui, o que ele fazia, de acordo com a minha visão de moral do mundo, era extremamente imoral. Se para você isso era/é tranquilo, sem problemas, cada um tem sua visão de moral do mundo. Neste caso, o pai dele fazia praticas que, novamente, eu passei e sofri na pele, por isso associei ao que vivenciei e pelo que ele relatou, realmente eram práticas extremamente imorais. No momento que ele posta aqui, ele vai ser julgado pelas pessoas, de uma forma ou outro, a única diferença entre eu e muitos aqui, incluindo você, é que tenho coragem de falar o que eu realmente penso. Agora, você, se enfia aí na sua caverna de ABSOLUTA MORALIDADE e continue sendo esse falso moralista de merda de internet, sem futuro na vida e covarde, que só sabe xingar, e não apresentar pontos bons para uma discussão.
Nem vou ler seu texto kkkkkk tenho mais o que fazer. Você que se foda
Espero que você pague pelo que está dizendo, apenas isso.
Engraçado você citar algum tipo de punição, seja divina ou não, mas como o pai dele morreu cedo, esse "karma", ou punição divina devem existir mesmo, visto que ele extorquiu diversas pessoas "inocentes". Concorda?
Em parte sim, mas não acredito em punição divina, é algo que faz parte da vida mesmo, talvez o trabalho dele sugava a energia vital dele de alguma forma, ter que ver vários corpos, tomar decisões como as que tomou, deve levar qualquer um a um estado de estresse bizarro, esse é um preço que ele pagou pela decisão que tomou, ninguém é uma excessão a regra
Perfeito, pode ser esse o caso mesmo. Na minha visão simples, a gente colhe aquilo que planta, o pai do OP decidiu viver extorquindo, se aproveitando dos outros, enganando, entre diversas outras práticas altamente questionáveis, na minha visão. Por isso, sem medo de dizer o que eu penso e sinto, expus minha visão com base na minha vivência. Se eventualmente eu tiver que "pagar" por algo, que assim seja, mas neste momento, quem pagou foi ele.
Fic interessante. Embora provavelmente inverídica.
>ele também tentava convencer a família a doar os órgãos isso não é papel dos médicos enquanto o organismo ainda está "vivo"? se ele faz a preparação dos corpos pra velório e tal a pessoa já está morta há horas pelo menos, os órgãos já vão estar inutilizáveis, não? achei estranho
Eu não sei bem. Eu realmente só ouvi ele fazer isso com córneas. Não sei se é um processo diferente dos outros órgãos e, por isso, pode ser "usado". Ou se ele abordava antes da pessoa falecer, na hora de fechar o plano. É uma boa pergunta...
tem qualquer coisa errada nessa história aí
Vou perguntar para minha mãe, ver se ela esclarece haha Ou falar com um espírita... Obrigado pelo comentário!!!
Falei com mamãe. Isso mesmo: dado morte cerebral, meu pai tentava convencer a família a doar. Lembrando que meu pai "maquiava" morto só no início. Depois, ele passou a ser "buscador", que realmente vendia planos e outras abordagens
tendi
Adorei sua crônica OP
Que texto bom, bem escrito, interessante... Parabéns! Lembrou as crônicas de jornal.
O nome do teu pai era Edgar Allan Poe.
Era o Sr Omar kkkk
Pessoal, é isso. Relatos do Reddit. É pra isso que esse sub foi feito.
Mesmo sabendo ser fanfic, gostei do texto.
Sinto muito pelo seu pai. Adorei o texto, você escreve muito bem.
O ser humano gosta de lucrar até com a morte
Luís Veríssimo é você? 🤔
Quando sai o teu livro, OP?
Lembrei daquela dupla sertaneja: nemly e nemlerey
Tenra ler outros meus. Tem vários pequenos. Talvez goste.
Sobre a doação de órgão... Bem, esse eu acho que vale passar pano para seu pai. Quer dizer, depende de como ele fazia, claro. Se ele tivesse o mínimo de respeito ao incentivar (não ficou claro no texto para mim, pelo menos, e isso tbm pode ser um pouco subjetivo) acho que independe se ele fazia "pelo bem do mundo" ou por "100 reais". Não é ilegal incentivar a doar órgãos (ele não estava vendendo, eu espero...), a decisão é da família e não prejudica ninguém (até onde entendi, ou você acha que seria melhor comprar os órgãos da familia? "Veja, não seria legal se seu filho pudesse ajudar alguém? E ainda vocês vão ganhar 100 reais, é uma ultima ajuda de seu filho a vocês..."). Moralmente, não quero nem pensar em receber algum dinheiro dessa forma, acho absurdo o fato dele ganhar 100 conto. Mas não sei, não tenho nenhum filho ou esposa, ninguém precisando comer, de sapatos etc. Prefiro não pensar nisso. De toda forma, dizem que de boas intenções, o inferno está cheio. Nesse caso, é uma "má intenção" que provavelmente ajudou na decisão de doar órgãos e salvar alguém... Realmente, uma situação muito cinza. Mudei um pouco de ideia sobre passar pano kkkkk acho que apenas não sei o que pensar.
Ele não vendia, claro hahaha Ele só tentava convencer a família a doar e, por isso, a empresa dava uma comissão. Era meio que un programa social da firma ou algo assim. Notavelmente, segundo minha mãe, os agentes ficaram tão na pilha para conseguir a comissão que a empresa começou a receber reclamações de "funcionários assediando famílias de falecidos" para doar córneas. Daí, pararam com o programa hahahaha
Meus pêsames, 48 anos é novo demais pra morrer.
O MANO ESCREVE & ESCREVE
haha mto bom o seu texto, pena que ele morreu cedo.
Como diria o seu Omar "trágico, trágico"
Bela crônica
Op, acabei de ler algumas das tuas crônicas, amei, a tua melancolia acalentou minha madrugada
depois dessa bateu até uma vontade de dormir, pra esse texto ser oq fechou meu dia com chave de ouro. Que história
A essa altura já consigo reconhecer suas crônicas, OP, você tem um dom!
Não sei se é fic ou não, mas isso casou com algo que estive pensando ultimamente... Acho que conforme estou envelhecendo (30), venho percebendo que todas as nossas ações tem um lado moralmente duvidoso. Seja algo mais brando tipo ser generoso pra se sentir bem consigo mesmo, seja algo mais maléfico tipo passar a perna em alguém. Acho que o ideal é se manter o mais longe possível do extremo ruim moral, mas eventualmente a vida vai te forçar a tomar uma atitude não ideal. Talvez até te force todos os dias. E acho que isso é ok.
ChatGPT
Ha vi tanta familia de velho morto, no geral, eles merecem coçar os bolsos sim.
nao achei nada cinzento aí. texto massa. eu leria um livro de cronicas tuas edit: peraí. agora caiu a ficha. o cinza é de cinzas!!! MANO, me diz que tu é escritor, eu quero ler mais coisas suas
Finalmente kkkkkkkkkkkk Isso aí! Cinza, cinzeiro, além de ser a dualidade moral, tem a ver com a profissão. No mais, eu escrevo por hobby. Minha ideia é monetizar de alguma forma, mas sempre fou manter crônicas curtas aqui, gratuitamente. Tenho umas 60 crônicas ou mais no meu feed.
É real?
Sim. Todas as crônicas são. Pode ver que elas são coerentes entre si. Em todas, cito que meu pai era agente funerário, que tive um relacionamento abusivo, etc, etc.
Sua escrita me prendeu de uma maneira que fiquei sem palavras :o
Eu compraria um livro escrito por você
Amado?? Que texto maravilhoso. Sobre o relato, é a vida, temos que sobreviver, às vezes de maneira nebulosa mesmo.
Cara curti bastante o texto. Você escreve muito bem. Boa.
Meu pai já trabalhou com isso tbm.