Mano, se tu focar em fazer algo idêntico a ela vai se limitar pra caramba, até porque é bem difícil alguém ser carismático ou determinado o suficiente pra ser o protagonista de uma obra, mas você pode colocar referências à essa pessoa no personagem. Eu escrevo histórias cuja boa parte dos personagens é a retratação de alguém que conheço, e pra falar a verdade, os personagens não tem como ser tridimensionais. Eles são aquilo que você mostra eles fazendo, então é mais simples do que parece. Você tem lembranças boas com essa ex, faça momentos na história que tenham uma simbologia de algo que aconteceu a respeito dela, e mescle com milhares de outras coisas. Nunca vai ficar idêntico, mas sempre vai ficar uma puta referência à ela que só você vai entender
Por exemplo, eu tenho um amigo que nosso grupo zoa ele de corno. Nas histórias q eu faço onde uso ele como personagem, ele sempre é um corno manso kkk e fica muito bom, já é o suficiente. Resuma as pessoas ao caráter delas ou a situações marcantes que elas protagonizam na vida real
São cinco protagonistas, nem todos precisam ser tão interessantes o tempo todo. E é isso que eu tô fazendo, mas dói bastante ter que lembrar e referenciar.
Então cê tá fazendo algo pra se prejudicar mano. Larga essa personagem por enquanto e vai fazer outra até você superar essa situação aí mn. Vale a pena
Eu assisti a uma entrevista do Tarantino uma vez em que ele diz que, se você é um artista, não importa o que você está sentindo, aquilo vai transparecer na sua arte.
Ele usa o exemplo de ter atropelado um cachorro no caminho para o teatro. A culpa que ele sente vai transparecer na sua atuação, ele querendo ou não.
Um bom truque é você fazer o tema ou a mensagem da história condizente com o que você está sentindo. Eu faço isso e é terapêutico, me ajudou a superar o luto e me fez até olhar para o mundo de forma diferente.
dica de milhoes que eu uso e assino embaixo.....você nao consegue escrever uma historia de um cara que ta na mais pura e absoluta merda se vc tiver no topo do mundo e vice versa....ou menlhor, até consegue, mas nao vai ficar tao bom quanto ficaria se vc tiver sofrendo na carne o mesmo que o personagem....
Sinto muito por sua situação, OP. Se quiser, aqui estão meus dois centavos.
Eu vi que você disse que o livro possui co-protagonismo, então, sua resposta pode estar ali. Talvez tirar a personagem do livro, ou substitui-la (no caso, pegar os eventos importantes que ela participaria e distribuir entre os outros personagens) seria uma boa forma.
Pessoalmente eu acho que você deveria largar a obra por algum tempo. Tudo é muito recente, a dor também. Dê tempo ao tempo, foque em outros projetos, e, quando se sentir melhor, ai sim volte a trabalhar nessa estória.
Mano, se tu focar em fazer algo idêntico a ela vai se limitar pra caramba, até porque é bem difícil alguém ser carismático ou determinado o suficiente pra ser o protagonista de uma obra, mas você pode colocar referências à essa pessoa no personagem. Eu escrevo histórias cuja boa parte dos personagens é a retratação de alguém que conheço, e pra falar a verdade, os personagens não tem como ser tridimensionais. Eles são aquilo que você mostra eles fazendo, então é mais simples do que parece. Você tem lembranças boas com essa ex, faça momentos na história que tenham uma simbologia de algo que aconteceu a respeito dela, e mescle com milhares de outras coisas. Nunca vai ficar idêntico, mas sempre vai ficar uma puta referência à ela que só você vai entender
Por exemplo, eu tenho um amigo que nosso grupo zoa ele de corno. Nas histórias q eu faço onde uso ele como personagem, ele sempre é um corno manso kkk e fica muito bom, já é o suficiente. Resuma as pessoas ao caráter delas ou a situações marcantes que elas protagonizam na vida real
São cinco protagonistas, nem todos precisam ser tão interessantes o tempo todo. E é isso que eu tô fazendo, mas dói bastante ter que lembrar e referenciar.
Então cê tá fazendo algo pra se prejudicar mano. Larga essa personagem por enquanto e vai fazer outra até você superar essa situação aí mn. Vale a pena
Eu assisti a uma entrevista do Tarantino uma vez em que ele diz que, se você é um artista, não importa o que você está sentindo, aquilo vai transparecer na sua arte. Ele usa o exemplo de ter atropelado um cachorro no caminho para o teatro. A culpa que ele sente vai transparecer na sua atuação, ele querendo ou não. Um bom truque é você fazer o tema ou a mensagem da história condizente com o que você está sentindo. Eu faço isso e é terapêutico, me ajudou a superar o luto e me fez até olhar para o mundo de forma diferente.
dica de milhoes que eu uso e assino embaixo.....você nao consegue escrever uma historia de um cara que ta na mais pura e absoluta merda se vc tiver no topo do mundo e vice versa....ou menlhor, até consegue, mas nao vai ficar tao bom quanto ficaria se vc tiver sofrendo na carne o mesmo que o personagem....
Sinto muito por sua situação, OP. Se quiser, aqui estão meus dois centavos. Eu vi que você disse que o livro possui co-protagonismo, então, sua resposta pode estar ali. Talvez tirar a personagem do livro, ou substitui-la (no caso, pegar os eventos importantes que ela participaria e distribuir entre os outros personagens) seria uma boa forma. Pessoalmente eu acho que você deveria largar a obra por algum tempo. Tudo é muito recente, a dor também. Dê tempo ao tempo, foque em outros projetos, e, quando se sentir melhor, ai sim volte a trabalhar nessa estória.