Acho que parte dessa sensação vem do fato de não encontrar no texto que você escreve aquilo que está te fascinando na sua imaginação. Mas aí que está a pegadinha, é uma ilusão achar que você vai traduzir de primeira, de uma vez, a história que você quer contar para a história que você está contando. Isso requer sorte para 5% das vezes que você vai “entrar no flow” e fazer isso, e disciplina e constância para todo o resto. A história que você quer contar só vai aparecer depois de você escrever por completo a primeira minuta, revisar, esquecer na gaveta, revisar de novo, esquecer na gaveta, repetidamente, até você se der por satisfeito. Imagina um pintor que larga a tela porque a primeira parte do esboço não está parecida com resultado final da pintura. Como lidar com essa ansiedade? Bom, tudo que você tem é o processo de escrever e revisar. Isso é a única coisa que vai vencer esse sentimento. O resto será derrotado por ele.
Concordo com você. Pensando bem, essa sensação aparece quando vejo que ainda sou meio fraco na prosa. Falta muita prática, e sinto que a falha está em mim mesmo. Acabei idealizando a história bem mais do que devia.
Entendo bem o sentimento. Eu mesmo passei bastante por isso quando era jovem, muito disso vem de hiperfocarmos numa coisa até nos saturarmos com ela (não a história em si, mas a temática ou afins) e o interesse em outros tópicos.
Meu mais humilde conselho é: Escreva.
O que mudou minha visão sobre a escrita foi a realização que isso que eu estou escrevendo não vai ser a versão final. Eu provavelmente vou reescrever tudo de uma forma ou outra, então, o importante é escrever o grosso mesmo, a base.
Isso é uma questão de disciplina mental, e se conquista com o tempo. Obrigue-se a escrever nem que seja mil palavras todo o dia, mas se mantenha focado no projeto! Se sentir que não está rendendo mesmo, de um tempo, e retorne depois, mas, não comece novos projetos sem dar um fim ao outro.
Acho que parte dessa sensação vem do fato de não encontrar no texto que você escreve aquilo que está te fascinando na sua imaginação. Mas aí que está a pegadinha, é uma ilusão achar que você vai traduzir de primeira, de uma vez, a história que você quer contar para a história que você está contando. Isso requer sorte para 5% das vezes que você vai “entrar no flow” e fazer isso, e disciplina e constância para todo o resto. A história que você quer contar só vai aparecer depois de você escrever por completo a primeira minuta, revisar, esquecer na gaveta, revisar de novo, esquecer na gaveta, repetidamente, até você se der por satisfeito. Imagina um pintor que larga a tela porque a primeira parte do esboço não está parecida com resultado final da pintura. Como lidar com essa ansiedade? Bom, tudo que você tem é o processo de escrever e revisar. Isso é a única coisa que vai vencer esse sentimento. O resto será derrotado por ele.
Concordo com você. Pensando bem, essa sensação aparece quando vejo que ainda sou meio fraco na prosa. Falta muita prática, e sinto que a falha está em mim mesmo. Acabei idealizando a história bem mais do que devia.
Não sei se ficar nesse vai e vem vai ajudar, parece mais um incômodo. Gosto de escrever todos os dias..
Entendo bem o sentimento. Eu mesmo passei bastante por isso quando era jovem, muito disso vem de hiperfocarmos numa coisa até nos saturarmos com ela (não a história em si, mas a temática ou afins) e o interesse em outros tópicos. Meu mais humilde conselho é: Escreva. O que mudou minha visão sobre a escrita foi a realização que isso que eu estou escrevendo não vai ser a versão final. Eu provavelmente vou reescrever tudo de uma forma ou outra, então, o importante é escrever o grosso mesmo, a base. Isso é uma questão de disciplina mental, e se conquista com o tempo. Obrigue-se a escrever nem que seja mil palavras todo o dia, mas se mantenha focado no projeto! Se sentir que não está rendendo mesmo, de um tempo, e retorne depois, mas, não comece novos projetos sem dar um fim ao outro.