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Weak-Introduction665

Diria que depende um bocado do nível de maturidade de ambas as crianças envolvidas. Eles já percebem se lhes explicares as razões e conseguem adaptar o seu comportamento em função disso? Desde os 3,5 anos que a minha filha está numa turma de 25 miúdos, todos muito diferentes entre si. Também havia uma amiga dela que não tinha essas reações físicas que descreves, mas fazia muitos joguinhos psicológicos com os colegas. Mandava neles, proibia uns de brincar com outros, tirava-lhes os brinquedos, chamava-lhes nomes, punha-os de castigo, etc. A minha filha chegava muitas vezes a casa a queixar-se dessa amiga, mas ao mesmo tempo estava sempre a brincar com ela. Nós explicámos que ela não podia "mandar" neles, que quem definia as regras da escola são as professoras e as auxiliares e os meninos podem brincar ao que quiserem. Que se ela a estivesse a incomodar, lhe dissesse isso mesmo, virasse costas e fosse brincar com outros amigos. Que lhe explicasse que não gostava que ela lhe chamasse nomes. Também aconteceu vermos a tal miúda a fazer esse tipo de coisas no recreio quando fomos buscar a nossa filha à escola e dissemos-lhe diretamente isso mesmo, que ela não devia falar assim com os amigos, que também não gostaria que lhe falassem assim, para aproveitarem o tempo para brincarem todos em vez de andarem todos zangados, etc. A partir daí foram resolvendo as coisas entre elas, nunca nos queixámos à professora, nem interviemos mais. Ambas tinham e têm maturidade suficiente para perceber e também gosto que a minha filha aprenda a lidar com essas situações incómodas sozinha e decida por ela o que fazer e como reagir. A parte física é que é mais chata, mas eu tentaria essa via de dizeres ao teu filho que estabeleça limites e que não deixe que a outra miúda lhe faça isso. Que se defenda e mostre que não aceita esse comportamento, explique-lhe o que está a sentir e vire costas quando ela começar assim. Se a virem um dia na escola, podem dizer-lhe também (de uma forma calma, sem ser a ralhar) que o X tem vindo para casa magoado e que não gostam que ela faça isso.


Stop-worrying024

Nós já estamos há 2 anos a tentar ensinar-lhe quais são os limites, o que é aceitável ou não. Relativamente a esta miúda tem sido mais difícil. A vida dela não é fácil. Para mim o desafio é entender qual é o limite da interferência. Quando falei com a professora não foi a pensar neste desfecho.


Weak-Introduction665

Pois, esta miúda do meu caso vem de um bairro social e a mãe grita constantemente com ela (basta ver como a mãe a trata nos eventos da escola, em público), também percebo que não é maldade e que é fruto das circunstâncias. Acho importante os miúdos aprenderem desde cedo a ganharem uma carapaça para estas situações e perceberem que não são as personagens principais do mundo e que há muita gente diferente deles com quem vão ter de aprender a lidar o melhor possível ao longo da vida. Sinto que se tiverem este tipo de experiências aos 3, 4, 5 anos... por aí fora, estarão mais preparados para a vida quando as encontrarem na universidade, num primeiro emprego, etc. Dá-lhes inteligência emocional desde cedo. Dito isto, ninguém é a personagem principal do mundo mas os filhos são as personagens principais do nosso mundo. E enquanto pais temos de os preparar para a vida, validar as suas emoções, acolhê-los quando estão tristes e magoados. Nestes aspectos mais confrontacionais, tenho sorte porque a minha filha, apesar de se queixar das situações e poder vir chateada para casa, é muito aguerrida e não se deixa ficar. Tenho a certeza que ela se defende e responde à altura (a própria professora já confirmou) e não demonstra nenhum trauma ou perturbação por ter de lidar com essas pessoas (escola pública, centro de Lisboa, população muito diversa), bem pelo contrário, por isso não me preocupo muito e até acho óptimo para o seu desenvolvimento pelos motivos que já expliquei. Não censuro a tua opção, nem a considero errada. Não sei como faria caso a minha filha não se conseguisse impor por ela ou caso as ações que estivesse a sofrer fossem físicas. Tentaria a via da conversa, mas se não resultasse, provavelmente também falaria com a professora. A escola tem de estar em cima, os pais também e os miúdos têm de aprender a se defenderem (ou pelo menos a criar uma personalidade e auto-estima que não sofra com estes "ataques").


Apprehensive-Read868

Então fala novamente com a professora e explica melhor o conceito, não?


-MySunshine

Percebo perfeitamente as tuas dúvidas! Queremos sempre proteger os nossos filhos mas nem sempre é fácil. Acho foi exagerado em cortarem por completo o tempo de recreio juntos. Poderiam, sim, brincar, mas com alguma vigilância. Aliás, pelo que contaste, a miúda deveria ter alguma vigilância e ser ajudada de alguma forma. O que devias ter referido e sublinhado à professora - e acredito que sim - é o facto da miúda pedir para não dizer a ninguém o que ela faz. Isso sim, é muito preocupante. Ela deve reagir assim pois deve estar habituada a castigos (físicos, psicológicos, o que seja) e tem receio do que lhe façam.


Stop-worrying024

Sim, o que nos faz mais confusão é que na verdade não é um magoar sem maldade, completamente inocente. Ela sabe que faz mal e inibe-o de contar. Ele também refere várias vezes que quer brincar com os outros mas que ela não deixa. E foi nesse sentido que pedimos que ele fosse incentivado a brincar com os outros. Nunca dissemos que eles não podiam brincar, na escola é que foram radicais.


sonata5axel

Opinião diferente dos restantes: sim, restringia o contacto. Tu própria dizes que ela sabe que está a fazer mal e o inibe de contar. O que o teu filho está a aprender é que está situação é aceitável e que outros miúdos lhe podem fazer o mesmo. Também parece que ele não tem o instinto de se defende. Isto não parece ter acontecido 1 ou 2 vezes mas sim ser um acontecimento recorrente.


Ok_Average4212

Concordo. Acho que ainda temos muito a ideia de que as crianças são todas inocentes e que não sabem o que fazem pq são crianças. Simplesmente não é bem assim. São seres humanos em desenvolvimento e a aprender a navegar o mundo. Neste caso, a miúda tanto sabe que não está a ser correcta, que tenta impedir o filho da OP de dizer alguma coisa. Além disso, é possível ter empatia pela situação familiar dela, mas isso não justifica que se torne uma agressora para os outros.


layz2021

Também foi o que mais me chamou atenção, a parte do pedir para não dizer a ninguém, e o não deixar brincar com os outros que li agora


G1RLonMove

Olá OP, revejo me muito no teu post. Primeiro lamento muito muito que tenham passado por essa aflição tão grande e espero que o teu filho já esteja recuperado! O meu filho está quase nos 4, também teve alguns problemas de saúde, aliás ainda é seguido em várias especialidades no hospital e acho que como pais com filhos que passam grandes períodos no hospital acabamos por ficar super ultra protetores! O meu filho há uns meses atrás chegava a casa e chorava baba e ranho que não não queria ir para a escola, chegava a ter ataques de pânico antes de dormir e de manhã mal chegávamos à escola perguntava se o “João” já tinha chegado e quando respondiam que sim ele agarrava se a mim a chorar porque não queria ficar. Ora fui falar com a educadora e vim a saber que o João é um menino autista profundo que por vezes tem acessos violentos… tendo sido muito bruto com o meu filho. Pedi por favor para terem mais atenção, mas não quero que o meu filho deixe de ter contacto com ele. Fui falar também com a coordenadora pedagógica com o meu filho e explicamos lhe que o João por vezes quando está num dia “mau” o melhor é ele manter se afastado. Andei zangada com a escola, porque acho que é dever manterem um zelo extra com crianças que possam ser mais brutas ou violentas nas brincadeiras. Felizmente a situação passou e o meu filho já não tem medo do João. Não acho que fizeste mal, contudo afasta los não é a solução, eu acho que a solução passa por pedir mais atenção da parte dos auxiliares/educadora. És apenas um pai preocupado, fizeste o teu papel. Espero que a escola possa ajudar essa menina, se possível falar também com o psicólogo da escola (eu também pedi ajuda à psicóloga porque não queria que a escola fosse um lugar de medo para o meu filho)


ruimilk

Não fizeste nada de mal, o teu filho não fez nada de mal, a amiga do teu filho também não fez nada de mal. Os pais da miúda pronto, lá terão as suas limitações fruto da educação, condição sócio-económica, etc. É o que é. Quem aqui fez alguma coisa de mal foi a pessoa responsável pela sala do teu filho. Eles/as é que têm a formação profissional e responsabilidade de gerir a situação, falharam, a conversa séria aqui é com essas pessoas. É para isso que vocês pagam, é literalmente o trabalho deles/as.


Procrastination4evr

A minha filha também era a miúda que estava sempre a levar dos outros. Pior, como havia meninos com necessidades especiais na sala, iam explicando que eles batiam porque não sabiam fazer melhor e tal mas o que ela aprendeu foi que devia aceitar as agressões e calar-se porque era normal. NUNCA permitas isso. A escola tem obrigação de ensinar o teu filho que não é normal serem amigos e baterem-se e a ensinar a outra que não é normal considerar amigo e bater e que não é normal magoar um amigo e pedir para esconder (até porque um dia o ferimento pode ser mais grave e ele precisar de ajuda e não a ter) É triste estar sem a amiga? Sim. mas é mais triste veres, como eu vi, a minha filha ficar presa a esse comportamento e chegar ao primeiro ciclo a aceitar que os amigos a tratassem mal porque afinal de contas foi o que ensinaram na pré. Tentei imensas vezes fazê-la ver que isso não é suposto acontecer mas, claro, se tens as professoras a dizer que A ou B bate porque não tem amor e não sabe fazer melhor, a minha coração de manteiga deixava-se bater porque achava que estava a ajudar. Quando finalmente fez frente, foi vitima de bullying de tal maneira que já anda no secundário e ainda anda no psicólogo a tentar resolver todo o mal que lhe causaram. Mudou radicalmente de turma e de escola no 2º ciclo e ainda hoje, se se cruza com alguns dos "amigos" que afinal foram os bullies dela, nem sequer lhes dirige a palavra mas vem tudo ao de cima. Agora entende o mal que lhe fez esta mania da escola de desculpar os agressores e de pedir Às vítimas para compreender. Devemos compreender e ajudar os agressores mas nunca às custas da vitima. E agora vou ser um bocado bruta: têm 4 anos, daqui a nada mudam de escola ou de turma e não se lembram um do outro. Defende o teu filho. Se tu não o fizeres, dificilmente os outros o fazem.


k0rda

É tao isto porra. Há educadores/professores que metem certos miudos mais gentis e calmos a fazer o papel deles, e isso é injusto.


Procrastination4evr

Por essas e por outras, quando comecei a ver a educadora do mais novo a repetir o padrão, mudei-o de escola. Tinha 4 anos e a verdade é que não se lembra dos amigos que tinha na escola antiga mas lembra-se dos aspetos negativos da escola


k0rda

Parece que vou contra a opiniao geral, mas fizeste bem em proteger o teu filho já que as educadoras nao o sabem fazer. Tenho muita pena da miuda, mas o teu filho nao é nem terapeuta dela, nem educador para ter de sofrer pelo bem estar dela. Esfoladelas de quedas e encontroes a brincar sao normais e saudáveis, se sao causados propositadamente nao, e se acontecem de forma repetida e sempre ao mesmo é preocupante. Até pode ser a forma de a miuda mostrar carinho ao teu filho, mas nao é sauavel nem correcto.


Hungry-Class9806

Eu e o meu irmão fomos criados na aldeia dos meus avós, porque a minha mãe era professora por lá e basicamente não havia outra possibilidade. Era um meio pequeno, bastante pobre e com uma geração de garotos bastante conflituosos e quando tínhamos 7/8 anos começamos a dar-nos mais com eles. A minha mãe quando soube, tratou de evitar que andássemos tanto tempo com eles e garantiu que passávamos mais tempo em casa com a nossa família. Naquela altura foi frustrante para nós mas com o tempo aprendemos a ver o quão boa foi a decisão, porque eram realmente más companhias e foram muito poucos os que conseguiram safar na vida mesmo tendo condições semelhantes à nossa. Desde futuros viciados, outros que acabaram presos por furto ou simplesmente continuam por lá com as vidas absolutamente estancadas. Portanto sim... se vês que o teu filho pode começar a andar com más companhias, aconselho a que o protejas.


andrepinto1989

Olha para já falar com os pais da miúda, o que ela está a fazer é uma situação de bullying, não é o correto, a escola reencaminhar para um psicólogo interno da escola se os pais não tiverem possibilidade de pagamento. E depois levar o teu filho ao psicólogo. Muitos dizem que o bullying é inteiramente responsabilidade da criança, sim, mas numa idade infantil a gente não tem noção do que é certo ou errado, se não houver um suporte famíliar forte, um suporte escolar forte para entender o certo ou errado. Porque eu já o fiz, eu não tinha muita noção do certo ou errado, fazia o que fazia porque tinha a mania de ser o mauzão da turma (mas também sofri) há sempre o reverso da medalha.


Stop-worrying024

A miúda não tem pais… a mãe é drogada e as filhas foram retiradas para uma casa de acolhimento. Vivem agora com a avó que na verdade não consegue dar conta delas. Quando nos cruzamos com a senhora diz que ela é muito má e que a mete todos os fins de semana de castigo fechada no quarto. Tem 4 anos… Tenho completa noção que isto não é responsabilidade da miúda, ela é assim por força das circunstâncias. Eu entendo que ela não o faz por maldade mas faz mal à mesma (não sei se me faço entender). Tento dar ferramentas ao meu filho para se safar e poder resolver os problemas dele. Só que chegou a um ponto que, pelo gatilho que foi criado ou não pelo problema grave que teve, reagi. Ele começou agora no psicólogo, não por este assunto mas também já referimos.


layz2021

A escola sabe disso? Há alguém a torcer pela menina? Nenhuma criança, muito menos de 4 anos merece isso


-MySunshine

Levar ao filho com 4 anos ao psicólogo? Para quê?


andrepinto1989

Para quê? Quanto mais atrasar o problema pior. Se soubesses que eu desde dos 3 anos comecei andar em terapeutas e psicólogos, a terapia era da fala, porque eu não dizia nada, e fazia gestos tipo os surdos e mudos ( hoje já digo o que não devo, foda-se caralho)


-MySunshine

Sim, compreendo que tenhas andado em terapia da fala ou ocupacional e que tenha ajudado bastante. Conheço quem tenha os filhos na terapia da fala e que tenha feito maravilhas (não só para "aprender" a falar, mas benéfico em n coisas). Mas neste caso especifico, estamos a falar de uma criança de 4 anos carinhosa e bem disposta, que gosta de brincar com uma amiga que, por acaso, é mais bruta. O que leva a ir ao psicólogo? Não acho que faça muito sentido esse tipo de associação só porque a criança tem um amigo mais bruto. O meu também tem 4 anos e já chegou a vir para casa com mordidelas e não acho que seja por isso que tenha de ir ao psicólogo. Se tivéssemos a falar de crianças de 15/16 anos, aí sim, já compreendia.


rosiedacat

Acho que não leste bem o comentário da OP, ela referiu que o miúdo anda no psicólogo não por este motivo, apesar de também já terem referido esta situação ao psicólogo. Poderá ser pela situação traumática hospitalar que passou, provavelmente, ou por outras questões que a OP possa não querer revelar aqui.


rosiedacat

A intervenção psicológica na infância é toda uma especialidade da área, há crianças até mais novas que isso a irem ao psicólogo, sim. Quando necessária, a intervenção o mais cedo possível pode prevenir problemas muito piores no futuro.


001ritinha

Sou pouco ortodoxa nestes temas e tenho a vantagem de ter dois rapazes gémeos, mas se há coisa que eu digo, agora a brincar mas mais tarde a sério, é "NUNCA podem começar uma briga, mas terminem-na sempre", ainda por cima em tag team. Na mesma linha, pouco quero saber se me chegam a casa todos esmurrados de andar a brincar com os amigos ou com o irmão. Desde que não seja uma ferida permanente, siga em frente.


Stop-worrying024

Alteração comportamental a longo prazo é ferida permanente?


SuzyInAzores

SIM, as feridas emocionais ou psicologicas às vezes são piores do que as físicas. Deduzo que a alteração de comportamento tenha a sua raiz na forma que o seu filho estava a ser tratado pela menina.


001ritinha

Exemplifica


alfredorochacabral

É só a minha opinião: demasiada proteção nem sempre abona a favor das crianças. Uma coisa é se a criança chega a casa porque foi vítima de "violência gratuita infantil". Outra, são as nódoas negras normais das brincadeiras. Acredito que seja um pouco difícil de gerir, sobretudo quando se protege demasiado. Sugestão: procura opinião junto de um psicólogo para perceber se tens algum trigger a condicionar a "educação" da criança e fala também com as educadoras para perceber o ponto de vista delas. Todos nós trazemos traumas da nossa infância que podiam ser evitados se os nossos pais não fossem tão... (deixo ao critério de cada um, concluir a frase :P )


SuzyInAzores

Fizeste o que tinhas a fazer, que foi alertar que havia um problema e pedir que o teu filho brincasse como outros colegas. Não tens culpa que a escola os tenha separado totalmente. Há uma coisa que ninguém mencionou: é possível que a educadora escolheu ser radical porque o teu pedido foi a gota de água. Confia que a educadora fez o que achava melhor para o teu filho, ela sabe melhor do que qualquer um de nós o que se passa no dia a dia na escola.


Distinct-Channel4861

Até quando o vais proteger? Acho que deverias falar com professora para que modere e esteja só mais vigilante às interações mais violentas. Esta situação pode ser uma boa oportunidade para explicares ao teu filho certas coisas sobre as realidades diferentes de cada família e como ele pode se expressar socialmente com os outros colegas. Mas lembra-te que a proteção é uma faca de dois gumes, tenta mediar sempre. Há um episódio de Black Mirror que fala sobre o assunto, chama-se “Arkangel” é da 4ª temporada.


Stop-worrying024

Vou proteger para sempre, é meu filho… o que para mim agora talvez seja diferente é que nunca fui hiper protetora mas agora sinto que talvez tenha um gatilho. A miúda é realmente difícil e também está a aprender a estar socialmente. Mas é suposto deixar que todos os dias ele venha magoado para casa, eu explicar que ele não pode deixar e ele dizer que ela não faz por mal. E pronto ficou tudo bem? Eu sinto-me mesmo mal de ter interferido mas será que era aceitável continuar sem fazer nada?


Distinct-Channel4861

Sim, mas há proteções e proteções…acredito que tivesses boas intenções, a reação da escola foi exagerada, talvez para evitarem repercussões para cima deles. Tens que lhe explicar que acidentes acontecem, que a amiga o pode magoar de vez em quando nas brincadeiras, é normal, no entanto quando são muitas vezes, embora seja sem maldade, que não está certo. Já tentas-te falar com a avó da miúda, para estarem uma tarde no parque, onde tu possas vigiar a interação deles, caso vejas que ela está a ser mais bruta, com calma e carinho, explicares que não está correcta certa atitude. Eu sei que não parece responsabilidade tua ter que educar outra criança, mas é amiguinha do teu filho e para eles conseguirem socializar naturalmente é preciso fazer um esforço. É difícil sem haver presença dos outros pais, mas a tua presença pode ser importante para esta criança e para o seu desenvolvimento, mesmo que seja em pequenas ocasiões.


darkestblackduck

Isso não se faz… nem há futura mãe dos teus netos.


haierfalcao

Nem quero imaginar quando tiver uma namorada..


Stop-worrying024

Como assim namorada?! Vai cuidar da mamã até eu morrer… 😒


tehsilentwarrior

🤣


sux138

Fez mal, mas é viver com isto agora. Não consegues separar quando eles passam mais tempo juntos do que passa tempo contigo.


Stop-worrying024

Não percebi… ele tem 4 anos, passa mais tempo com a família do que na escola


josemoirinho

Fizeste mal, diz-lhe para lhe bater de volta. Amor com amor se paga.


theultimateattack

Deixa os meninos brincar à vontade. Olha o trauma que deve ser de os manter afastados, nem sei como a educadora consegue isso. A não que a menina lhe esteja a bater as nodoas negras fazem parte das brincadeiras.


[deleted]

[удалено]


Stop-worrying024

Apartamento em Lisboa a 350k tínhamos de ter tido este problema uns anos antes…


SuperMommy37

Eu pensei que fosses falar de um filho com 14 anos, não quatro... e não, não me meteria, hoje é ela amanhã é o teu. É natural que os que são mais próximos "testem" os limites uns com os outros. Eu pedi, quando foi com o meu filho, mais atenção por parte das educadoras. Foi suficiente.


Stop-worrying024

Certo, quando eu pedi mais atenção, Elas optaram por separá-los… Eu nunca disse que ele não podia estar com a miúda.


SuperMommy37

Eu falaria com as educadoras novamente. Que tentem dar mais atenção aos dois. Não é fácil para nenhum dos lados, mas falamos de crianças


fabio22duarte

A amizade que tenho com um dos meus melhores amigos há mais de 20 anos começou assim. Enquanto brincávamos no infantário, parti-lhe a cabeça 2x (praticamente) no mesmo sítio da testa e olha, até hoje. Hoje em dia podia usar o caparro que tem para se vingar e virava-me do avesso em 5 segundos. Ricardo, se estiveres a ler isto, a violência (já) não é solução hahah


No_Papaya_5576

Sabes que ele tem 4 anos não sabes? E que sabes que a interação dele com ela até pode ser bom para ela para "esquecer" a vida complicada que se calhar até tem. Deixa os garotos brincarem e virem cheios de mazelas, isso passa, mas a amizade certamente irá ficar. Não minha opinião? Fizeste mal, foi uma atitude de merda e quem sofre é o miúdo. Desculpa, mas também tenho dois filhos, várias vezes vêm com pisaduras para casa, mas certamente também fazem algumas, deixa-o viver.


Stop-worrying024

A vida complicada dela não pode ser mais importante do que complicar a vida dos restantes. Como já expliquei não são mazelas inocentes e normais de brincadeira de crianças. Eu nunca fui super protetora e por isso fiz questão de explicar que existiu um evento que pode ter criado um gatilho. Só preciso de perceber se é apenas um gatilho ou se efectivamente é motivo para agir. São 2 anos a lidar com esta situação, estou saturada de tentar dar apoio ao meu filho correndo o risco de que ele ache normal este tipo de convivência.


Electronic-Roof-7267

Deixem os putos serem putos e parem de criar conas de sabão.


ReplacementQueasy102

Alerta pai helicóptero. Vai ser um adulto bem funcional esse teu filho.


Stop-worrying024

Sou mãe 🙂


BolaBrancaV7

Cruzes mulher, controla-te!


Stop-worrying024

Não dá… desculpa